Após visita técnica e audiência pública convocada por Ronilço Guerreiro, Centro de Belas Artes terá obra retomada em fevereiro

Mais uma importante ação do mandato do vereador Ronilço Guerreiro começa a tirar do papel um sonho do campo-grandense: ver a obra do Centro de Belas Artes pronta. Nesta semana foi publicada no Diário Oficial de Campo Grande a homologação do resultado da licitação para construção da primeira etapa que deverá ser iniciada em fevereiro.

A obra está parada há nove anos e parou com mais de 80% pronta. Esse desperdício do dinheiro público fez com que Guerreiro visitasse o espaço e convidasse os outros vereadores a montar uma comitiva para ir até o local. Depois da visita, uma audiência pública foi realizada e a prefeitura se comprometeu a reabrir a licitação para retomar a obra.

“Fico muito feliz pela retomada da obra, pois é um espaço importante para a cultura e arte. Falta em nossa cidade equipamentos culturais e tenho certeza que o Centro de Belas Artes será a casa do artista, independente da segmentação”, comentou o vereador que complementou. “Ao mesmo tempo traz tranquilidade para a população que passava pelo local e via o abandono e o desperdício do dinheiro público”.

De acordo com a prefeitura, a previsão é entregar a primeira etapa da obra pronta até o mês de dezembro. Serão concluídos 2,6 mil metros quadrados, mais de 17% da estrutura de 15 mil metros quadrados que o Governo Estado começou a construir há 31 anos para abrigar a estação rodoviária de Campo Grande.

Guerreiro relembra ainda que o dinheiro da obra já está disponível. “Caso a prefeitura não retomasse a obra, o valor de R$ 10 milhões teria que ser devolvido ao Ministério do Turismo, o que seria um outro absurdo. Mas agora vou acompanhar de perto o trabalho e vamos cobrar para que não pare novamente”.

Segundo a prefeitura de Campo Grande, o projeto, que foi readequado, prevê intervenções no subsolo onde, em princípio, poderá funcionar o Arquivo Histórico Municipal e o 1º andar, que poderá abrigar a Secretaria Municipal de Cultura e Turismo. No subsolo, há espaço para o acervo do arquivo municipal e biblioteca. Ainda no 1º andar estão previstas salas de dança, duas salas de multiuso (uma delas com 650 lugares) e um auditório com 124 lugares.